quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Tópicos ETC Eos: Subs de Mixagem RGB

Na série "Tópicos ETC Eos", abordo pontos específicos que acredito auxiliarem na resolução de problemas que normalmente me são trazidos por diversas pessoas que me procuram. As notações aqui utilizadas são melhor explicadas nesse outro post.

Situação: você está em um teatro pequeno com alguns aparelhos LEDs. Há pouco tempo de montagem e a ordem das cenas não está muito clara. As cores que você irá utilizar nos LEDs também não. Há necessidade de criar as cores sob demanda ao longo do espetáculo. Normalmente, isso é feito com o uso de subs com a cor de cada emissor do aparelho de forma que se possa fazer a mistura na mão. Qual o procedimento para chegar a esse modelo de operação?

É importante entender que é necessário atacar duas questões distintas para realizar esse procedimento. Primeiro, é necessário alterar o valor padrão dos parâmetros de cor dos canais envolvidos. Depois, é preciso assegurar que cada sub manipule somente os parâmetros desejados.

O valor padrão de um parâmetro

Sendo o protocolo DMX um padrão de sinal contínuo, todos os endereços de um aparelho multiparâmetro estão recebendo constantemente sinal, independente se o aparelho está sendo manipulado no momento ou não. Quando o parâmetro de um canal não está recebendo qualquer input do usuário, qual é o valor a ser considerado? Esse valor é chamado de Home (do inglês, lar) e é definido pela personalidade utilizada para o aparelho.

Parleds com diferentes fontes de informação. O canal 1 está em Home.


No sistema Eos, valores de parâmetro em cinza escuro normalmente representam o valor de Home do parãmetro. É possível que, em algumas situações, outros valores sejam retirados, mas o parâmetro não retorne ao Home. Mas esses são casos de exceção.

Por padrão, o Home dos parâmetros de cor de aparelhos LED é 100%. Isso é uma opção dos desenvolvedores para que os aparelhos possam ser testados facilmente apenas levantando o parâmetro Intensidade, sem preocupação em ter que acionar as cores individuais.

ATENÇÃO: é crucial lembrar que aparelhos LED sempre precisam ter ao menos dois parâmetros acima de zero para que se possa ver algo sendo emitido: Intensidade e alguma das cores. Se apenas uma das condições for atendida, o aparelho nada emite. Existem alguns casos em que isso não se faz necessário quando a personalidade do aparelho está configurada sem o parãmetro intensidade, mas isso é menos comum.

Para alterar o Home de um aparelho, existem dois métodos:

1º) Editar a personalidade
Como a informação original sobre o Home de um parâmetro se encontra na personalidade, uma opção para sua alteração é editar esse valor. Para realizar essa edição é preciso acessar Patch > {Fixtures}. Chegaremos a uma tela como a seguir.

Tela de Fixtures com uma parled selecionada e seus parâmetros

Uma vez slecionado o equipamento, é preciso procurar na tela à direita as linhas correspondentes aos parâmetros de cor da personalidade. Haverá uma coluna com o título DMX Home. Normalmente, os valores das cores nesta coluna serão 255 (valor DMX correspondente a 100%). É preciso clicar na célula do valor e inserir o valor 0 (zero). O procedimento é repetido para cada uma das cores componentes. É importante não esquecer de salvar no botão verde que surgirá um pouco acima.

Uma vez feito esse procedimento e voltando ao Live, é preciso voltar o aparelho para sua condição de Home, seja aplicando [Sneak], [Go To Cue] [Out] ou o comando [Home] sobre o canal.

2º) Utilizar um Home Preset
Caso o usuário não se sinta a vontade editando a personalidade ou no caso da mudança no Home ser apenas para canais específicos estabelecendo Homes diferentes para diferentes canais, é possível utilizar esse método.

Primeiro, coloca-se o canal na condição desejada para seu Home. No exemplo abordado, as cores devem ser zeradas.
Segundo, grava-se o canal em um Preset. O número do Preset fica a escolha do usuário, mas deve ser lembrado.
Terceiro, é preciso informar ao sistema para utilizar as informações desse Preset como definição de Home dos canais nele gravados. Para isso, o caminho é 

Setup > System > System > Home Preset

Atribuição de Home Preset

Basta clicar no campo correspondente e selcionar dentre as opções ou digitar o número do preset que foi gravado no passo anterior.

Assim como no método anterior, é preciso atualizar os parâmetros para efetivar a mudança.

Filtro de parâmetros em subs

O outro ponto fundamental para a criação de subs de mixagem RGB é garantir que cada sub modifica APENAS os parâmetros desejados e nada mais. Para atingir esse objetivo, existem também alguns métodos diferentes.

1º) Filtro de gravação na linha de comando
Um recurso importante do sistema Eos é a capacidade de realizar seleções abrangentes ou específicas. Normalmente, o que se vê é algo como o comando a seguir.

[Record] [Sub] [1] [Enter]

No entanto, é importante que se tenha em mente que isso se trata de uma gravação geral. Isso significa que todos os elementos em Live serão gravados no Sub 1. É possível realizar, em contrapartida, gravações específicas em que se delimita o que está sendo gravado na mesma linha de comando da gravação.

[1] [Record] [Sub] [1] [Enter] -> Grava somente as informações de parâmetros do canal 1 no sub 1, ignorando o resto;

[1] [Thru] [10] [Record] [Sub] [1] [Enter] -> Grava somente as informações de parâmetros dos canais 1 a 10 no sub 1, ignorando o resto;

[Group] [2] [Record] [Sub] [1] [Enter] ->  Grava somente as informações de parâmetros dos canais relativos ao grupo 2 no sub 1, ignorando o resto;

[101] [Focus] [Record] [Sub] [1] [Enter] ->  Grava somente os parâmetros da categoria Focus do canal 101 no sub 1, ignorando não somente os outros canais, mas também os parâmetros não pertinentes a essa categoria de parâmetros;

[201] [Thru] [210] [Red] [Record] [Sub] [1] [Enter] ->  Grava somente o parâmetro Red (vermelho) dos canais 201 a 210 no sub 1, ignorando outros canais e parâmetros;

Como se pode ver nos exemplos apresentados, é possível filtrar a gravação em nível de canal, de categoria  e de parâmetro, deixando a gravação tão específica quanto desejado. No caso deste artigo, o último exemplo de gravação do vermelho é o que mais nos interessa, pois queremos gravar em cada sub, apenas os parâmetros cor de forma separada (cada cor em um sub diferente).

Para lançar na linha de comando as categorias ou parâmetros, existem alguns caminhos possíveis:
- Apertar o encoder do parâmetro correspondente (além de girar, os encoders também são botões);
- Clicar no nome do parâmetro na tela de ML Controls ou Encoder Displays; 
- Utilizar os botões de parâmetros na área de filtros (analisados mais adiante) no canto inferior esquerdo da tela principal:
- Apertar [Shift] junto com a tecla de seleção de categorias no console;

Vale reparar que para a realização desse procedimento com esse método, o aparelho pode estar com todas as cores em 100 uma vez que os parâmetros serão individualizados na gravação.

2º) Uso da ferramenta Filters
Esse método é útil para usuários que não têm tanta intimidade com a linha de comando ou que irão realizar gravações diversas dos mesmos parâmetros em diferentes estados.
O primeiro passo é utilizar [Displays] para levantar a CIA. Nessa situação, idealmente temos o Browser do lado direito e a janela de filtros à esquerda.

Janela de filtros

Conforme mencionado no método anterior, se os botões dos parâmetros forem acionados aqui, seus respectivos nomes serão lançados na linha de comando. Porém, nos interessa aqui utilizar o botão à esquerda "Filters". Uma vez acionado, são selecionados os parâmetros com que se quer trabalhar. Por exemplo, se vamos gravar o sub da cor vermelha, seleciona-se somente o parâmetro Red. A partir deste momento, qualquer ação de gravação valerá somente para o parâmetro Red. Todo o resto será ignorado e isso é evidenciado por letras "N" (Null, nulo em inglês) nos diversos parâmetros e canais não contemplados pelo filtro.

Canais e parâmetros anulados com "N" / Red normal

É importante destacar que a ferramenta Filters se aplica somente à gravação, não impactando o output. A ativação do filtro é evidenciada por indicadores em vermelho nos botões de categoria no canto inferior esquerdo da interface. Para cada cor, modifica-se o filtro e realiza-se a gravação. Ao término do processo, basta acionar "Filter On" e a opção "Clear Filter". 

3º) Filtro de parâmetro no sub
É possível também gravar os parâmetros de cor todos da mesma forma em diversos subs e apenas filtrar quais parâmetros estão ativos em cada sub. Com esse método, as cores todas devem estar a 100 no momento da gravação que ocorre normalmente. Porém, em seguida, aplicamos sobre o sub um filtro que só permitirá a atuação dos parâmetros selecionados. Para isso, seguimos o exemplo a seguir:

[Sub] [1] {Properties}

Na tela que se segue, é preciso encontrar a área "Param Filter". Clicando sobre a área, selecionamos o parâmetro desejado dentre as opções. A partir desse momento, o sub acionará apenas o parâmetro selecionado.

Filtro de parâmetro no sub

Conclusão

Foram apresentados aqui diversos caminhos para se atingir o mesmo objetivo. É possível ainda que existam outros. O importante é atentar para os princípios apresentados no início do artigo e escolher o método que mais se adequa às habilidades e necessidades do usuário.

sábado, 30 de novembro de 2024

Tópico ETC Eos: Faders e Submasters

Na série "Tópicos ETC Eos", abordo pontos específicos que acredito auxiliarem na resolução de problemas que normalmente me são trazidos por diversas pessoas que me procuram. As notações aqui utilizadas são melhor explicadas nesse outro post.

Definições e padrões

Muitos dos consoles da linha Eos possuem as chamadas "Fader Wings" com inúmeros faders. O mais comum é encontrarmos a versão com 40 faders (4 bancos de 10), mas existe também o modelo com 20 faders (2 bancos de 10). Tradicionalmente, a função que se espera desses faders é que eles atuem como submasters.

Submasters ou simplesmente "Subs", normalmente estão associados ao controle proporcional de parâmetros neles gravados. Exemplo:

Vamos assumir um "Live Vazio" (nenhum input1 de valor sobre os canais). Foram gravados os canais 1 e 2 no Sub 10 a 100% (FL) e 70% respectivamente. Ao levantar o fader associado ao sub 10 a 50% de seu curso, os canais 1 e 2 serão levados aos valores de 50% e 35% respectivamente porque obedecem o princípio da proporcionalidade.

Outra propriedade padrão importante de submasters é que eles funcionam em uma relação HTP (Highest Takes Precedence). Isso significa que, se o parâmetro intensidade de um canal receber input de duas ou mais fontes diferentes (podem ser dois subs, um sub e uma cue ou outras combinações), o maior valor entre as opções prevalecerá, determinando o output2. Já em relação a NPs (parâmetros não intensidade), eles seguem uma lógica LTP (Latest Takes Precedence) e a última informação determina o output, independente de fonte.

Saindo do padrão

Até esse ponto, tratamos do comportamento tradicional e padrão de submasters. Em muitos espaços em que chegamos, não nos preocupamos com essas configurações porque elas já estão dadas e funcionando, bastando que nós apaguemos os subs presentes para liberar espaço para a gravação de nossos novos subs.

No entanto, pode acontecer de nos depararmos com uma situação em que essas configurações estão alteradas ou nós mesmos precisamos de algo fora do convencional. Para isso, é importante que se entenda que subs e faders são dois elementos diferentes (embora normalmente associados) e cada um deles possui seu próprio conjunto de configurações.

Faders, Subs e Mapeamento

Os faders estão associados diretamente aos elementos físicos do console também conhecidos em alguns contextos como sliders, esses elementos deslizantes que servem ao controle de objetos em um dado sistema.

Um submaster, por sua vez, é um elemento virtual que não precisa necessariamente estar associado a um elemento físico. A prova disso é que podemos atribuir um valor de curso a um sub por linha de comando, sem a necessidade de manipulação de qualquer fader. Exemplo:

[Sub] [1] [At] [7] [Enter] -> eleva o sub 1 a 70% de seu curso

Da mesma forma, é possível abaixar todos os subs da mesa com o comando:

[Sub] [1] [Thru] [Out] [Enter]
Obs: quando se define uma sequência por meio do comando [Thru], mas não se define o elemento final, o console entende que estamos selecionando do ponto inicial até o final da lista, no caso, de submaster;

Essa distinção acontece porque o fader pode assumir diversas funções além de submaster. Pode ser um grandemaster, um playback de uma cuelist, manual time, Global FX etc.


O processo pelo qual configuramos um fader para que ele exerça determinada função é chamado de mapeamento. Portanto, dizemos que um sub está mapeado em determinado fader.

Um problema relativamente comum que alguns usuários do sistema Eos têm diz respeito justamente a esse processo de mapeamento. Em alguns casos, a pessoa tem um show onde tem certeza que existem subs gravados, mas ao manipular os faders, nada acontece. Isso se dá porque o mapeamento não está feito ou feito de forma qeu não atenda as necessidades daquele usuário. A configuração esperada por muitos usuários é a padrão em que o fader 1 corresponde ao sub 1, o fader 2 ao sub 2 e assim por diante.

Faders não mapeados

Faders mapeados com subs 1 a 40

Mapeamento de faders

Entendendo que boa parte do problema está nesse processo de mapeaemento, vamos entender algumas formas de trabalhar esse processo. Um ponto importante é que, a depender do método utilizado, não é necessário que os subs efetivamente existam para que sejam mapeados. É como dizer ao console para preparar  os faders para apresentar determinada informação, independente se aquela informação já existe ou não no momento.

1) {Fader} [1] {Mapped To} [Sub] [10] [Enter] -> mapeia o sub 10 no fader 1, sobrepondo qualquer mapeamento anterior;

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2) [Sub] [40] [Load] do fader respectivo -> mapeia o sub 40 no fader em que o botão [Load] fôr apertado. Aqui vale lembrar que nem todos os modelos de console ou fader wing possuem o botão [Load] explícito. Para alcançar seu resultado, é ncessário apertar os dois botões sob o fader simultaneamente. Esse método não sobrepõe o mapeamento presente, sendo necessário desmapear o fader inicialmente.

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3) [Shift] & [Load] -> retira qualquer mapeamento presente em um fader, deixando-o sem função.

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4) [Sub] [1] [Thru] [Thru] [40] [Load] -> mapeia os subs 1 a 40 em faders individuais a partir do fader em que foi aplicado o [Load]. Assim como o método 2, não sobrescreve mapeamentos já feitos. Existe a necessidade do comando [Thru] duas vezes porque uma única vez faria com que somente os subs existentes fossem mapeados em sequência, podendo haver quebra na ordenação final dos faders e também não funcionando para arquivos recém-criados onde não hajam subs já gravados.

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5) Fader Config -> é possível também abrir a guia 36 de Fader Config. Nessa guia, é possível alterar não somente o mapeamento dos faders, mas diversas outras funções mais avançadas como as funções dos botões e do próprio fader/slider. A parte que diz respeito ao mapeamento é o primeiro espaço no canto superior esquerdo de cada fader nessa tela.

Uma página do Fader Config com mapeamentos e configurações diversas

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6) Clear Subs 1to1 -> essa é uma outra técnica que só deve ser utilizada quando do início de um novo arquivo.  Do contrário, é possível que haja perca de informação.

Quando se cria um novo show, ele vem totalmente limpo, inclusive sem qualquer mapeamento. Acessando o Browser por meio de [Displays], é possível acessar a função Clear -> Clear Subs 1to1. Essa função executa três ações:

1. Mapeia os subs numericamente em cada fader;
2. Cria os respectivos subs;
3. Grava o canal respectivo em cada um dos subs;

Portanto, após a execução desse comando, devemos ter algo como o canal 1 gravado no sub 1 mapeado no fader 1, o canal 2 gravado no sub 2 mapeado no fader 2 e assim por diante. No entanto, o que nos interessa nesse comando é o fato dele mapear automaticamente todos os faders em subs. Depois, basta executar

[Delete] [Sub] [1] [Thru] [Enter]

para apagar todos os subs recém-criados, mas mantendo todo o mapeamento.

Ressalto aqui que esse método só deve ser utilizado no caso de arquivos novos porque, do contrário, subs já gravados serão sobrepostos.

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A partir do apresentado, é possível concluir que é possível haver faders mapeados para a função de sub, mas sem subs gravados assim como é possível haver subs gravados sem que estejam mapeados em faders. Tudo é uma questão de o que o usuário espera e os meios necessários para atingir ese objetivo.

1input é a aplicação de valores sobre determinado parâmetro, seja pelo usuário ou por algum mecanismo do sistema;

2output é o valor efetivamente enviado do console, tradicionalmente proporcional ao input, mas podendo por vezes sofrer alterações (park, curve, proportion...)


Tópico ETC Eos: Fontes de informação e notações

A empresa ETC oferece aos seus usuários uma série de recursos para auxiliar no saneamento de dúvidas. Existem materiais textuais e em vídeo. No caso dos materiais textuais, foi criada uma notação para tratar dos diversos comandos possíveis utilizados no sistema. A familiarização com esses elementos é importante porque ajuda o usuário a entender melhor os exemplos de comandos. São eles:

·      Negrito

Sintaxe e menu do navegador (Browser)

·      [Colchetes]

Botões físicos da mesa

·      {Chaves}

Softkeys prioritariamente ou outras teclas virtuais

·      <Maior que, menor que>

Teclas opcionais ou texto na linha de comando

·      [Shift] & [Update]

Teclas a serem apertadas simultaneamente

·      «Direct Select»

Botão de Direct Select

·      ΓMagic SheetꞀ

Objeto em uma Magic Sheet

Para os que dominam o inglês, alguns dos mecanismos de ajuda são:

- Manual interativo online
Eos Family Online Help

Mesmo material que o encontrado dentro do software do sistema, mas podendo ser acessado online e já com as atualizações mais recentes.

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- Manual interativo dentro do sistema Eos

Pode ser acessado por meio da guia 100. Está disponível apenas em consoles cujo sistema operacional seja Windows 7 ou superior.

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- Manual em pdf
Eos Family Consoles

O arquivo do manual completo do console pode ser baixado na seção de downloads.

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- Apostilas do curso online
Eos Family Consoles

Na mesma página onde se encontra o manual, existem links para apostilas diversas relacionadas ao curso oficial oferecido pela ETC.

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- Vídeos no Youtube
Eos Video Learning Series - Level 1: Essentials

Todos os vídeos utilizados nas aulas do curso oficial da empresa estão disponbilizados gratuitamente no Youtube por meio de seu canal oficial. O link apresentado é referente ao primeiro de quatro módulos do curso.

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- Fórum de discussão no site da empresa.
ETC - Community

Espaço para discusso de usuários com grande participação dos desenvolvedores do sistema para tirar dúvidas ou receber comunicados de problemas.

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Além desses canais em inglês, existe o canal do Igor Silva da Lumentech, atual representante da ETC no brasil que produziu uma série de conteúdos durante a pandemia:

Igor Silva - Lumentech

Há também a apostila produzida por mim e atualizada de tempos em tempos que pode ser encontrada em:

Introdução aos consoles de iluminação ETC Eos

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Tópico ETC Eos: Importação de informações de outro show

Na série "Tópicos ETC Eos", abordo pontos específicos que acredito auxiliarem na resolução de problemas que normalmente me são trazidos por diversas pessoas que me procuram.

Não é incomum trabalharmos em um show e querermos aproveitar elementos criados em algum show anterior. Em muitos espaços, é comum a presença de um "show base" com muitos objetos já predefinidos como patch, submasters e magic sheets. Isso é particularmente verdade em espaços que possuem alta rotatividade de espetáculos uma vez que os grupos visitantes não terão tempo para preparar muita coisa e um bom show base ajuda a agilizar os processos.

Ainda assim, pode ser interessante reaproveitar um elemento de um show anterior em que se trabalhou. Pode ser um conjunto de Magic Sheets, aquelas macros que facilitam a vida ou a personalidade do aparelho que você já tem pronta. No sistema Eos, é para isso que existe a ferramenta Merge (do inglês, mesclar).

Como se trata de uma operação envolvendo arquivos de show, a função Merge será encontrada próximo às outras operações de mesma natureza. Para iniciar o processo, é importante ter bem definido o arquivo destino (para onde a informação será importada) e o arquivo origem (de onde a informação parte).

Tendo o arquivo destino aberto no console, iniciamos o processo acessando o Browser apertando [Displays]. A primeira opção será File, dentro do qual encontramos a opção Merge. Portanto, o caminho fica:

[Displays] > File > Merge > Caminho do arquivo origem


Ao clicar duas vezes sobre o nome do arquivo, surgirá uma tela com as opções do que pode ser importado. Aqui estão presentes as diversas Record Target Lists (objetos graváveis) do sistema Eos. Em outras palavras, tudo aquilo que pode ser gravado para realização de um show.

As opções do que se quer importar são selecionadas e é dado Ok. Haverá a leitura do arquivo origem e importação para o arquivo destino. O tempo que isso demora depende da quantidade de informação importada, origem do arquivo e do hardware do console.

Notas sobre alguns objetos:

- Fixtures -> diz respeito às personalidades de aparelhos. Podem ser personalidades da biblioteca nativa da mesa que foram utilizadas no show origem ou personalidades criadas por usuários. Vale destacar que essa é a única forma de transferir personalidades de um show para outro uma vez que o sistema Eos não possui arquivos específicos para personalidades;

- Media -> são imagens de gobo e magic sheets que foram inseridas no arquivo. Por padrão, essas imagens são trasferidas quando da seleção de Patch, Fixtures ou Magic Sheets;

Advanced Merge

É necessário tomar cuidado no Merge quando existem elementos de mesma numeração. Exemplo:

No arquivo destino, já existem os subs 1 a 40 gravados. No arquivo origem, também existem esses mesmos subs gravados e mais, mas o usuário deseja importar apenas os subs 41 a 50. Se a opção de merge com os submasters for selecionada de forma simples, os subs 1 a 40 do arquivo destino serão sobrepostos pois todos os 50 subs serão importados.

Para resolver esse problema, existe a possibiliadde de realizar um Merge avançado. Para isso, na tela de Merge, pressiona-se o botão {Advanced} que abrirá uma nova tela semelhante à anterior, mas com uma tabela ao lado direito onde serão delimitados os elementos a serem importados.

Aqui, seleciona-se os objetos desejados como antes, mas algumas informações extras deverão ser preenchidas na tabela. Na maioria dos casos, só serão necessários o preenchimento de 3 colunas: Start, End e Target.

Start -> Número do primeiro elemento do tipo especificado a ser importado;
End -> Número do último elemento do tipo especificado a ser importado;
Target -> Número do começo de uma sequência para onde os elementos serão importados;

Tomemos o exemplo:

No arquivo destino, temos cues gravadas do número 101 a 150. No arquivo origem, temos cues gravadas do número 2 a 30. Desejamos importar essas cues para a sequência 201 a 229 do arquivo destino. Nossa tabela fica assim:


Opção "Merge Channels"

Para explicar essa opção, vamos tomar o seguinte exemplo:
(exemplo extraídodo Manual do sistema Eos)

No show destino, temos o grupo 1 com os canais 1 a 5. No show origem, temos o grupo 1 com os canais 6 a 10. Com a opção Merge Channels ativa, o Merge irá somar os canais e o resultado final será o grupo com os canais 1 a 10. Sem o Merge Channels ativo, o grupo 1 se torna os canais 6 a 10.

Opção "Yes, Include the Park Buffer"

Com essa opção ativada, as informações de Park salvas no show origem também serão importadas.

Referências

https://www.etcconnect.com/webdocs/Controls/EosFamilyOnlineHelp/en-us/Default.htm#04_Managing_Show_Files/Merging_Show_Files.htm?TocPath=Managing%2520Show%2520Files%257C_____4


quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Aplicativos úteis

Existem diversos aplicativos para inúmeras plataformas que podem auxiliar o trabalho de iluminadores e técnicos. Sejam softwares de controle offline, aplicativos para a elaboração de mapas ou catálogo de filtros, são todos ferramentas importantes. A seguir, uma pequena lista compilando alguns conhecidos.

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ETC Eos Family Console Software

Começo pelo sistema em que me especializei. O software do sistema ETC Eos permite ao usuário de PC ou Mac treinar longe do console além de preparar os arquivos de show de antemão. Essa última função tornou-se ainda mais viável desde a versão 3.0 em que foi introduzida a plataforma Augment3d de rendereização 3D.
Assim como outros aplicativos desse tipo de outras empresas, sua funcionalidade será exatamente igual à vista no console, mas sem a possibilidade de envio de sinal a menos que seja inserido um dongle no computador que habilite essa função.

Pode servir também como um aplicativo para desenvolvimento de mapas de luz por meio da funcionalidade de Magic Sheet, podendo exportar o resultado como arquivos .png ou .svg.

Para além do software do sistema Eos, a ETC oferece outros aplicativos relacionados a outras linhas de consoles, inclusive linhas já descontinuadas como Express e Smartfade.

Além desses, há também os softwares Concert para mapeamento e configuração de uma rede de dispositivos ETC, e UpdaterAtor que ajuda a manter os dispositivos de um dado sistema atualizados.

Plataformas: Windows, Mac

Disponibilidade: Gratuito

Onde encontrar:
https://www.etcconnect.com/Eos-Software/

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ETC RFR

Há também os aplicativos ETC para dispositivos móveis dentre os quais destaca-se o aplicativo RFR para controle remoto do console, útil quando se precisa dar comandos mas estamos longe do dispositivo. Até pouco tempo, era possível encontrar a versão antiga do aplicativo (RFR Classic) gratuitamente nas lojas de aplicativos. Porém, atualizações recentes retiraram a versão antiga e ficou somente a nova.
Na App Store, é apresentado como "iRFR". Já na Play Store, é "aRFR".

Serão encontradas duas versões: BTS e LR. No aplicativo, não há qualquer diferença. A diferença de um pro outro é somente a instituiçaõ de caridade pra onde a ETC doa os lucros da venda.

Plataformas: Android, iOS

Disponibilidade: Pago

Onde encontrar:
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.etcconnect.arfr
https://apps.apple.com/us/app/irfr-bts/id318210456

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Luminosus

Aplicativo complementar desenvolvido por funcionários da ETC como projeto paralelo. Liga-se ao aplicativo principal do sistema Eos por meio de OSC e permite a criação de uma interface personalizada além de abrir a possibilidade de conexão a dispositivos MIDI. Interessante para quem utiliza sistema Eos no computador pessoal.

Plataformas: Wndows, macOS, Andoid

Disponibilidade: Gratuito

Onde encontrar:
https://www.luminosus.org/

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grandMA

Hoje em dia, todas as grandes marcas de fabricantes de consoles possuem softwares de edição offline como a ETC. Com os sistemas grandMA da MA desenvolvedora MA Lighting não seria diferente. Existem softwares para as  versões grandMA, grandMA 2 e a mais recente grandMA 3.

Existe também o software MA 3D que ajuda na visualização do que está sendo programado/operado. Diferente da plataforma Augment3d da ETC, é um software a parte que se liga ao aplicativo de controle.

Plataformas: Windows, macOS (somente para a grandMA 3)

Disponibilidade: Gratuito

Onde encontrar:
https://www.malighting.com/downloads/products/grandma/
https://www.malighting.com/downloads/products/grandma2/
https://www.malighting.com/downloads/products/grandma3/

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dot2

O sistema dot2 foi uma linha de consoles da MA Lighting pensada para espetáculos de pequeno porte. No entanto, a linha não vingou e a MA Lighting disponibilizou esse aplicativo, bem mais simples que sua versão "sofisticada" da grandMA. A diferença importante aqui é que este software consegue enviar sinal para ao menos um universo sem necessidade de qualquer tipo de dispositivo de autorização especial.

Plataformas: Windows

Disponibilidade: Gratuito

Onde encontrar:
https://www.malighting.com/downloads/products/dot2/

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Avolites Titan

Seguindo a linha de softwares de controle, o sistema Titan é o que alimenta a atual linha de produtos da empresa britânica Avolites.

Há também o aplicativo Titan Remote para dispositivos móveis para atuar como controle remoto do console.

Plataformas: Windows

Disponibilidade: Gratuito

Onde encontrar:
https://www.avolites.com/support/titan-pc-suite/
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.avolites.titan.remote.v16&hl=pt_BR
https://apps.apple.com/br/app/titan-remote-v15/id1537549828

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Chamsys MagicQ/QuickQ

A Chamsys é outra importante fabricante de consoles do mercado que oferece seu software aos usuários em dois formatos: MagicQ e QuickQ.

Plataformas: Windows, macOS, Linux

Disponibilidade: Gratuito

Onde encontrar:
https://chamsyslighting.com/software/magicq-downloads/
https://chamsyslighting.com/software/quickq-downloads/

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Lumikit Show

A Lumikit é uma importante empresa brasileira de Santa Catarina que produz diversos dispositivos eletrônicos relacionados a iluminação cênica. Seu dispositivo mais famoso é o que dá nome à empresa e age como interface ethernet/DMX, permitindo que usuários utilizem computadores pessoais como consoles de iluminação por meio do protocolo Art-Net.

A empresa disponibiliza gratuitamente o software Lumikit Show para acompanhar seus produtos.

Plataformas: Windows (há recomendações de máquinas virtuais no site do fabricante para uso em sistemas macOS e Linux)

Disponibilidade: Gratuito

Onde encontrar:
https://www.lumikit.com.br/software-dmx-lumikit-show

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Freestyler

Outro aplicativo de controle gratuito.

Plataformas: Windows

Disponibilidade: Gratuito

Onde encontrar:
https://www.freestylerdmx.be/

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Vectorworks Spotlight

Atualmente, é um dos principais softwares para desenvolvimento de plantas e documentação de iluminação. Além de trazer uma interface robusta com diversas ferramentas de precisão, trabalha sobre uma plataforma CAD, comum a outros softwares profissionais e com os quais mantém certo intercâmbio.

Além de permitir a criação de mapas, auxilia muito na geração de documentação do projeto e possui integração entre os universos 2D e 3D.

Muitos fabricantes de aparelhos distribuem modelos de seus aparelhos em blocos que podem ser importados pra dentro de programas CAD de forma a manter uma representação fiel no resultado final.

Plataformas: Windows, macOS

Disponibilidade: Pago

Onde encontrar:
http://vectorworks.com.br/

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LXFree/LXPlan

Uma alternativa gratuita bastante conhecida para quem procura software gratuito para criação de mapas. Sua versão para macOS continua a se chamar LXFree, mas as versões para Windows e Linux que rodam sobre plataforma Java Runtime passaram a se chamar LXPlan. Aplicativo simples, mas que resolve muitas necessidades se suas ferramentas forem dominadas.

Plataformas: Windows, macOS, Linux

Disponibilidade: Gratuito

Onde encontrar:
https://www.claudeheintzdesign.com/lx/lxplan_about.html

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Wysiwyg

Outro robusto aplicativo para o desenvolvimento de plantas de iluminação. É desenvolvido pela empresa canadense CAST e também trabalha sobre uma plataforma CAD.

Plataformas: Windows

Disponibilidade: Pago (assinatura)

Onde encontrar:
https://cast-soft.com/

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QLab

Um dos mais populares aplicativos de Show Control da atualiadade, funciona apenas em sistemas macOS. Por meio do aplicativo, é possível centralizar a operação de diversos dispositivos que utilizam linguagens diferentes como consoles de iluminação, sonorização, vídeo e automação.

Há também o aplicativo qLab Remote para iOS que permite controlar o aplicativo principal via dispositivos móveis.

Plataformas: macOS

Disponibilidade: Pago (compra ou assinatura)

Onde encontrar:
https://qlab.app/
https://qlab.app/qlab-remote/

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Show Control System

Um aplicativo de Show Control tal qual o QLab mas com suporte a sistemas Windows.

Plataformas: Windows

Disponibilidade: Pago

Onde encontrar:
https://www.daktronics.com/en-us/products/software-and-controllers/show-control

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sACNView

Aplicativo para monitoramento de uma rede sACN em estruturas de iluminação que utilizam rede no lugar de cabos DMX tradicionais.

Plataformas: Windows, macOS, Linux

Disponibilidade: Gratuito

Onde encontrar:
https://sacnview.org/

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Capture

Ferramenta para a produção de plantas e visualizações 3D além de gerar uma documentação.

Plataformas: Windows, macOS

Disponibilidade: Pago

Onde encontrar:
https://www.capture.se/

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Lightwright

Ferramenta para a geração de documentação profissional de espetáculos. Possui mecanismos de integração com sistemas ETC Eos.

Plataformas: Windows, macOS

Disponibilidade: Pago

Onde encontrar:
https://www.lightwright.com/

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Resolume

Uma importante e muito utilizada ferramenta de VJs para a operação de vídeos e elementos de mídia com integração com outras plataformas.

Plataformas: Windows

Disponibilidade: Pago

Onde encontrar:
https://www.resolume.com/

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DMX (DIP Switch) Calculator

Importante aplicativo quando se trabalha com dispositivos multiparâmetro mais antigos que possuem mecanismo de endereçamento por DIP Switch. Permite encontrar rapidamebte as posições das chaves por meio do número dos endereços. Existem diversos outros aplicativos para executar essa mesma função.

Plataformas: Android

Disponibilidade: Gratuito

Onde encontrar:
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.ilas.dmxcalculator&hl=pt_BR

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Ferramentas LEE

Esse é um conjunto de pequenas ferramentas fornecidas pela fabricante de filtros Lee. Não é um aplicativo em si, mas ferramentas que rodam no site da empresa.

Plataformas: Web

Disponibilidade: Gratuito

Onde encontrar:
https://leefilters.com/lighting/

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Rosco myColor

Esse aplicativo traz todo o catálogo da fabricante de filtros Rosco. Com isso, é possível procurar cores específicas pelo código ou pelo nome, construir paletas, comparar diferenças e analisar a colorimetria de cada modelo.

Plataformas: Android, iOS

Disponibilidade: Gratuito

Onde encontrar:
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.rosco.app.mycolor
https://apps.apple.com/br/app/rosco-mycolor/id6448793918

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Stage Write

Aplicativo para anotações diversas a respeito de elementos de ensaio com possibilidade de inserção de mapas para progresso dos elementos em cena, notas de cues, ligação com vídeos etc.

Plataformas: macOS, iOS

Disponibilidade: Pago

Onde encontrar:
https://www.stagewritesoftware.com/

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Luminair

Aplicativo para dispositivos iOS que atua como controlador DMX, na prática tornando o dispositivo em um console com ferramentas interessantes para o escopo a que se propõe.

Plataformas: iOS

Disponibilidade: Pago

Onde encontrar:
https://apps.apple.com/us/app/luminair/id920440588

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Tópico ETC Eos: Geração de material documental

Na série "Tópicos ETC Eos", abordo pontos específicos que acredito auxiliarem na resolução de problemas que normalmente me são trazidos por diversas pessoas que me procuram.

Print do File

Não poucas vezes, é importante documentar as informações de um espetáculo em que trabalhamos. No mundo ideal, isso sempre deveria ser feito por uma série de motivos que ficam para uma outra discussão. No entanto, muitas vezes deixamos de realizar essa documentação por questões de tempo e dificuldade de realização.
Nesse processo de documentação, é importante que tenhamos o máximo de informações possíveis do console sobre tudo o que gravamos.
Nesse sentido há uma ferramenta no sistema Eos que gera documentos em pdf com muitas dessas informações. Seguem os passos para sua utilização:

Primeiro, você precisa ter um pendrive plugado à mesa.
A seguir, você vai abrir o Browser com o comando [Displays].
Vai procurar a opção Print -> To File.
Vai selecionar onde no teu pendrive você quer salvar o arquivo.
A seguir, surgem diversos campos com os vários elementos que você pode salvar no pdf. Utilize o comando à esquerda {Deselect All} para deseleconar tudo e escolher somente a informação desejada. Se escolher tudo, o arquivo pode ficar bem grande (em quantidade de páginas).


Aqui cabem alguns pontos de destaque:

- A diferença da opção {Cues} para a {Cue List} é que a primeira irá te mostrar o conteúdo das cues e a segunda te dará somente a lista com numeração, tempos, labels e outras informações periféricas da cue.
No entanto, no caso de aparelhos multiparâmetros, não serão exibidos todos os parâmetros discriminados, mas somente valores de intensidade e se houve alguma alteração em alguma das categorias (Focus, Color, Beam). Se forem utilizados elementos referenciais (Palettes e Presets), os nomes desses elementos estarão impressos;

- A diferença de {DMX Patch} para {Patch} é que a primeira opção mostra uma lista de patch ordenada por endereço e a segunda uma ordenação por canal e informações de Label, Type e campos do Database;



- A opção {Show Channels} apresenta uma visão geral resumida de como os canais estão sendo utilizados no show. Para uma visão mais detalhada sobre a usabilidade dos diversos elementos gravados, existe a opção {Utilization Reports} com informações pormenorizadas;

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Exportação de Magic Sheet

A função de Magic Sheets do sistema Eos é uma ferramenta extremamente versátil porque permite a criação de interfaces diversas e personalizadas.
É possível exportar a imagem gerada para um pendrive em dois formatos distintos: png (tipo bitmap) e svg (tipo vetorial). O primeiro formato é comumente aberto por diversos aplicativos de imagens. O segundo é aberto por aplicativos específicos como o Inkscape.
Para a exportação da imagem, seguem os passos:

Primeiro, deve-se ter preocupação com o enquadramento da imagem, principalmente no caso de exportação em formato png. A imagem gerada será uma captura do enquadramento atual.
Abrimos o menu referente à Magic Sheet clicando com o botão direito do mouse sobre a aba respectiva. Haverá uma opção "Save Screenshot".


Abrirá uma caixa com a opção de escolher o local de salvamento do arquivo. Idealmente, seleciona-se um local no pendrive inserido.
Na mesma tela, deve-se escolher o formato do arquivo a ser salvo (png ou svg).
Após clicar em "OK", é possível que demore alguns segundos para finalizar o processo a depender da complexidade da imagem e da capacidade de processamento do console.

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Atualização da apostila: 8 de maio de 2024

Segue a lista de atualizações para a apostila "Introdução a Sistemas ETC Eos":

- Introdução de uma página com informações de uso do material e informações sobre o autor

- Introdução da notação de Atenção com ícone para pontos importantes

- Introdução do capítulo de conceitos importantes no início do material;

- Padronização das imagens: agora todas possuem títulos e fontes corretas;

- Adição de informações sobre a seção Fixtures em Patch além de uma melhor decupagem das ferramentas do Patch;

- Algumas informações sobre aparelhos multicélula em Controle de Canais;

- Ferramenta Fan em Controle de Canais;

- Desenvolvimento de alguns comandos relacionados a Track/Cue Only

- Desenvolvimento de algumas ideias sobre Palettes além da adição de algumas ferramentas;

- Introdução da seção sobre Magic Sheets;

- Introdução da seção sobre Direct Selects;

- Inclusão de dois links na seção de Links Úteis no final da apostila


Segue o link para download:

https://drive.google.com/file/d/1o29E6xHVW9rLLsc_f4RMn7RSdKMyOZwT/view?usp=drive_link